As ideias não devem ser forçadas, deixa elas fluírem


Ainda é um mistério, para mim, a capacidade que o homem tem de gerar novas ideias e, principalmente, ideias incríveis.

Pode parecer estranho vindo de um designer gráfico afirmar que não sabe de onde vem as ideias, principalmente as incríveis. Sendo que a minha função é obter ideias mais “malucas” e que funcionem e dê resultados positivos aos meus clientes.

Bom, lembro-me de uma vez ter partilhado no twitter que sempre ao entrar em um projecto me sinto como se entrasse em um território novo e que no final obtenho resultados incríveis. Confesso que senti receio em partilhar isso no twitter – talvez por ser mais uma confissão – porque foi na época em que estava ainda a desenvolver a identidade Visual para BioMec.

Depois de algumas horas fiquei tranquilo quando o produtor de vídeos, que trabalha também como director de vídeos em televisões, como por exemplo, STv. Ângelo Sitoe (A2Njando), retweetou o que partilhei comentando “Eu também”, o que significa que também tem tido esses sentimentos assim que é confrontado com novos projectos.

O motivo de eu ter ficado tranquilo foi o facto de perceber que isso é normal e que não acontecia só comigo. Mas isso levou-me a prestar mais atenção na forma que raciocino para resolver um problema, ou seja, arranjar uma ideia.

E notei que as ideias intencionais só surgem quando colocamos a mão na massa, por mais que não tenhamos noção do que iremos obter, um simples traço ganha própria vida. A forma mais normal de ter ideias não é se pressionando, é só deixar fluir.