Toda forma de comunicação humana é possível mediante,
segundo a teoria geral da comunicação, a intervenção de um emissor e o
receptor. A comunicação é efectivada quando o receptor consegue descodificar a
mensagem, podendo, deste modo, dar feedback ao emissor.
Portanto, existindo diversas formas de comunicação,
actualmente a visual tende a ser mais universal comparativamente aos outros
tipos de comunicação, consequentemente vemos a alta demanda das empresas querendo
anunciar, comunicar e interagir visualmente com seu público.
É desta necessidade que as empresas buscam por designers gráficos
para ajuda-los a estabelecer essa interacção com o seu público através de um
design que seja coerente, direccionado, simples, sem ruído, que não ofende ao
espectador, e também memorável.
Um designer gráfico tipicamente, para que possa cumprir
com os requisitos acima citados precisa ter a capacidade de criar narrativa
visual, estando consciente dos elementos que tem a sua disposição e a melhor
forma de manipula-los.
Com toda informação necessária para dar o início do
trabalho, ele não vai apresentar a solução imediatamente, pois tem a noção de que
a construção de uma narrativa visual que impacta pressupõe determinados processos.
Pois o designer, precisa na sua solução transmitir determinadas
emoções, convencendo ao espectador sobre o que se pretende informar, facto este
que leva a um designer a trabalhar somente com elementos necessários e descartando
os desnecessários que não fazem parte da narrativa dos posters e layouts de
social média, ou seja, o objectivo da mensagem a se passar.
Entretanto, o poder criativo de uma narrativa depende em
parte do copie e do repertório do designer, pois de nada adianta usar
determinados elementos só porque o convém. Como diz Bruno Munari: