Como conceber narrativas visuais para posters e layouts de social media.


Toda forma de comunicação humana é possível mediante, segundo a teoria geral da comunicação, a intervenção de um emissor e o receptor. A comunicação é efectivada quando o receptor consegue descodificar a mensagem, podendo, deste modo, dar feedback ao emissor.

Portanto, existindo diversas formas de comunicação, actualmente a visual tende a ser mais universal comparativamente aos outros tipos de comunicação, consequentemente vemos a alta demanda das empresas querendo anunciar, comunicar e interagir visualmente com seu público.

É desta necessidade que as empresas buscam por designers gráficos para ajuda-los a estabelecer essa interacção com o seu público através de um design que seja coerente, direccionado, simples, sem ruído, que não ofende ao espectador, e também memorável.  

Um designer gráfico tipicamente, para que possa cumprir com os requisitos acima citados precisa ter a capacidade de criar narrativa visual, estando consciente dos elementos que tem a sua disposição e a melhor forma de manipula-los.

Com toda informação necessária para dar o início do trabalho, ele não vai apresentar a solução imediatamente, pois tem a noção de que a construção de uma narrativa visual que impacta pressupõe determinados processos.

Pois o designer, precisa na sua solução transmitir determinadas emoções, convencendo ao espectador sobre o que se pretende informar, facto este que leva a um designer a trabalhar somente com elementos necessários e descartando os desnecessários que não fazem parte da narrativa dos posters e layouts de social média, ou seja, o objectivo da mensagem a se passar.

Entretanto, o poder criativo de uma narrativa depende em parte do copie e do repertório do designer, pois de nada adianta usar determinados elementos só porque o convém. Como diz Bruno Munari:

 “Simplificar é um trabalho difícil e exige muita criatividade. Complicar é muito mais fácil, basta acrescentar tudo o que nos vem à mente”