Para os que tem o hábito de contemplar minuciosamente o
meio onde se encontram, já devem ter notado o quão incrível é descobrir coisas
que nos influenciam a agir de determinadas formas, mesmo que inconscientemente,
há sempre uma comunicação entre o meio, os objectos e nós, os homens. E a boa
comunicação segue a esse princípio.
Uma questão que nos pode vir a mente quando se pretende estabelecer
uma comunicação visual é a relevância e a necessidade de contratar um designer
gráfico. A resposta pode ser simples, embora seja necessária uma explanação
detalhada.
O campo de design gráfico é uma imensidão de
possibilidades onde cada designer gráfico através do seu repertório e o conhecimento
da comunicação visual pode ajudar a elucidar ou enobrecer a mensagem ao
espectador. Nesta ordem, o designer é confrontado com material necessário para
comunicar visualmente, tais como: o texto, a imagem, a superfície, o logótipo,
o slogan entre outros.
Diferente do que se acredita, o designer – o profissional
que actua no campo de design – não é um mágico, que manipula as pessoas a
acreditarem na existência de naves espaciais, por exemplo. Ele é um
profissional que trabalha com informações reais, destinadas a pessoas reais.
Entretanto, os designers gráficos são contratados por
serem profissionais que se dedicam ao estudo da linguagem visual e como são
processadas tais informações obtidas visualmente, que posteriormente são
encaminhados para o cérebro. Daí que desenvolveu-se os sistemas de hierarquia
visual para conduzir o olhar desde a informação mais relevante a menos
relevante, o estudo de diferentes texturas para transmitir determinadas
sensibilidades ao cérebro e remeter ou sugerir a uma ideia, o estudo de
tipografia e das cores para invocar determinados sentimentos, e etc.
Percebemos que um designer gráfico não é um simples
operador de softwares, ele é responsável por codificar mensagens visuais
através de textos e fotos numa simbiose que há-de ser facilmente descodificado
pelo público-alvo.
De modo geral, o designer gráfico é profissional crucial para adequar à forma a função. Pois por mais que sejam usados todos os elementos acima citados, não cumprirá a função qualquer ideia que não for engendrada como instrumento que está ao serviço da comunicação.