Design gráfico teve sua origem durante o processo no qual
os homens passaram a ter necessidade de transmitir uma ideia, conceito e até
sentimentos para determinados destinatários através de uma linguagem visual,
fazendo neste caso, o uso de símbolos, pictogramas e diversas formas de escrita
desenvolvidas em diferentes cantos do mundo.
No nosso contexto o design gráfico surge como um meio de
projectar, ou criar soluções para problemas de comunicação visual com que nos
deparamos no dia-a-dia, e geralmente com fins comerciais.
Um(a) designer gráfico(a) deve ter sempre em mente que a
solução de um problema na comunicação visual não deve ser mera improvisação ou resultado
baseado simplesmente no achismo. Ainda
sobre essa perspectiva, o uso da intuição, que segundo vários designers como:
Paula Scher, Alexandre Wollner, e inclusive eu, acreditamos que o processo
intuitivo – pensar sem fazer esforço – mostra-se ser um bom ponto de partida
para construção da essência de um projecto: o conceito.
Sendo design gráfico uma linguagem visual, a qual através
de textos e imagens o(a) profissional busca convencer uma ideia sobre um
contexto específico a determinado público-alvo previamente estabelecido, deve
proceder a saber que é impossível se projectar uma peça de comunicação sem
estabelecer limites e esperar atingir o resultado desejado com sucesso.
Portanto, urge no acto da resolução de problemas de comunicação visual a necessidade de recorrer a metodologia projectual; essa é atitude que diferencia o profissional do amador. Pois a metodologia serve como orientador, permitindo com que se projecte uma solução para um problema real e que posteriormente melhore a vida da sociedade e que pode redefinir o gosto estético de uma sociedade.