Design é um campo bastante amplo, onde podemos encontrar
diversos sectores que têm como objectivo comum solucionar problemas reais com
que nos deparamos no dia-a-dia.
Esses problemas são muitas vezes detectados por pessoas
que vêm as oportunidades onde dificilmente se vê soluções. Neste caso pode ser
um designer, um empreendedor, ou um simples cidadão com a ambição de melhorar
as coisas ao seu redor.
Sendo Design um campo vasto, proponho um desafio a todos para
juntos aprofundarmos num dos sectores que é o design gráfico. E durante o
processo iremos saber mais sobre o que é Design Gráfico, o que se espera de um
designer gráfico (o profissional que actua na área de Design Gráfico), as suas
técnicas, ferramentas e muitos outros assuntos relacionados; com o objectivo
único de ajudar os que pretendem compreender este campo, e também a se tornarem
em bons designers gráficos, isso, graças a metodologia projectual – que são diferentes
formas de resolver um problema sem perder muito tempo, e achar soluções que
correspondam as expectativas dos seus clientes, ou clientes dos seus clientes.
Geralmente um designer gráfico é confundido com um
operador de computador e também acredita-se que as suas soluções são fruto de
inspiração pura (aquilo que é chamado de improvisação sem método). Por isso que
todo mundo acha que ser designer gráfico é fácil. Quantos de nós escutaram
pessoas dizerem que uma solução é simples e que qualquer um faria? Afirmação
que não corresponde a verdade.
Entretanto, é um erro pensar que alguém já nasce um designer
gráfico. A verdade é que para ser um designer gráfico é uma questão de escolha,
acompanhada por diversas implicações. Qualquer um pode se tornar um bom
designer gráfico, porque o único requisito é estar constantemente a ter ideias.
Sim, é isso, design gráfico é sobre ter boas ideias e conseguir representa-las
visualmente (através do alfabeto e imagem).
Contudo as ideias que um designer gráfico gera no seu
processo são resultados, não só das pesquisas, como também do seu gosto, seu
repertório (que por acaso acaba não sendo problema para um designer que vive
pesquisando). Ah! E é importante que essas ideias sejam reflexo de necessidade
reais, ou seja, a ideia não só deve ser “bonita” ou “bem feita”, mas tem que
gerar empatia com o público para o qual a peça se destina; tendo em conta
aspectos culturais (crenças, valores, hábitos, costumes, língua). E um designer
gráfico deve estar actualizado sobre as diferentes disciplinas – se não tinha
dito, Design é um campo multidisciplinar – de modo a usar dos seus
conhecimentos para o ajudarem a gerar bons resultados.
Continua…