Evita generalizar a função das cores e comunique efectivamente

 

O designer gráfico tem de buscar conhecer a essência da percepção humana em relação aos elementos visuais que este vai usar para comunicar uma ideia. Para além do espaço ou o suporte ao qual este profissional trabalha, a disposição não segue uma lógica unívoca, porém, é doptada de princípios que se vão aplicar de acordo com o contexto determinado.

A cor é um elemento inerente a natureza da qual o homem buscou, tanto quanto outros elementos, como inspiração para adaptar a percepção da sua realidade. Em meio a esse facto, são várias as pesquisas efectuadas sobre o efeito da cor como um elemento que afecta de diferentes modos a cognição humana; apesar disso é possível notar que actualmente a cor é empregada maioritariamente nas peças gráficas conduzidas em consideração a convenção social. 

O que devemos compreender é que as convenções sociais raramente terão o impacto quando pensados e aplicados de forma global. Um exemplo são as diferenças das crenças entre religiões em relação ao simbolismo das cores. 

Entretanto, mostra-se necessário a compreensão da intensidade e o movimento das cores, primeiro, com a tenção da sua ressonância e isso significaria que o designer gráfico precisa saber categorizar as cores. Segundo, conhecer o público-alvo ao qual a mensagem se destina para seguidamente estudar sobre o efeito gestalt (teoria de percepção) do espectador, antecipando, desta forma, a reação do espectador. Por exemplo: uma fonte em um peso bold sob um suporte branco vai parecer maior que o seu inverso. 

A inovação na comunicação visual pode ser um fenómeno constante, embora seja preciso uma dedicação incessante do designer gráfico para poder trazer novas formas de transmitir uma ideia e de forma efectiva num universo em que a mesmice tomou conta na arena criativa.