Design gráfico é uma actividade intimamente ligada a comunicação visual, onde o profissional tem a tarefa de permitir que determinado projecto de comunicação tenha sucesso com mínimo esforço quando é publicado ou exposto ao público.
Me refiro ao sucesso com mínimo esforço a capacidade que uma peça gráfica ou visual terá de fazer chegar a mensagem de forma directa e efectiva quando ela entrar em contacto com o público.
O designer gráfico, actualmente, é visto como um mero criativo que faz peças visualmente atrativas que agradam aos olhos. O que pode constituir uma verdade para a função deste profissional, porém é necessário compreender que isso não chega a definir total função deste profissional.
Para que o designer ou o profissional consiga satisfazer a necessidade do seu cliente precisa compreender a natureza do projecto.
Entender a natureza do projecto é o que vai determinar o resultado satisfatório, isto porque a solução já está contida no problema apresentado. Mas o que se precisa ter em conta é que o problema mãe contém em si pequenos problemas.
Pequenos problemas seriam factores que vão ajudar a compreender o que de facto é necessário para se obter a solução do problema mãe sem inventar soluções que não funcionam e culpar o público por não compreender a mensagem.
Para esclarecer melhor este ponto seria necessário dizer que a comunicação visual possui uma maneira de ser composta que é única e por não existir uma gramática ou códigos estabelecidos como na linguagem verbal ou escrita, tal como acompanha o meu pensamento através desse texto, há um exercício que o designer precisa passar por ele para que consiga evitar o máximo de ambiguidade no processo da criação de uma peça gráfica ou visual na aplicação de elementos que possam ter mais de um significado.
Por isso que mesmo que o cliente forneça ao designer gráfico uma determinada informação, este não pode assumir precipitadamente que já tem toda informação que lhe vai fornecer uma solução funcional ou uma solução que será compreendida facilmente pelo público.
Segundo Antônio Rebolini: Quando um problema não se pode resolver, não é um problema. Quando um problema se pode resolver também não é um problema.”
