A roda já foi inventada e estradas são diferentes

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As actividades que fazem o uso da criatividade, imaginação e fantasia para a obtenção de uma solução de um problema com o qual nos deparamos no dia-a-dia, exigem, do profissional, uma mente livre de preconceito. 


Capa de livro, por exemplo, é e sempre será uma capa de livro, porém os conceitos que são nela materializados são diferentes. Portanto, cabe ao profissional a responsabilidade de buscar sempre maneiras de expandir o seu repertório e não, por muito tempo, ter ideias fixas.


Os que buscam nos designers gráficos soluções que se assemelham, por exemplo, aos projectos que alcançaram sucesso e destaque em determinado segmento com a crença de que o seu projecto vai igualmente obter resultados semelhantes, enganam-se. Cada projecto exige maneiras próprias de se pensar e proceder para a obtenção de um resultado que seja relevante. 


O designer gráfico é um profissional que devido a sua obrigação em estar constantemente na busca de aperfeiçoamento do seu conhecimento em todos campos do saber se torna responsável em transformar ideias abstratas particulares em ideias visualmente inteligíveis para um grupo previamente estabelecido. 


Essa tarefa é de enorme responsabilidade porque a materialização de uma ideia em uma mensagem visual exige que este profissional considere o repertório de um determinado grupo. Contudo, hoje com a dinâmica dos novos meios ou canais de comunicação e a constante actualização deles, faz surgir uma nova necessidade de impactar a um grupo selecto numa abordagem universal sem necessariamente precisar reinventar a roda.