Todo mundo se sente criativo, de alguma forma. De facto, vária gente tem a capacidade criativa, apesar de nem todo mundo conseguir fazer o uso dela em determinados projectos.
Sentimo-nos criativos porque aquilo que está contido em nosso repertório é determinante para a forma que compreendemos e solucionamos os problemas. O que acontece quando é partilhado ao público uma solução que se considera criativa é que a eficácia desta solução depende da reação do público, este que também é doptado de um repertório que o é único e difícil de ser surpreendido quando não se antecipa a sua reação.
Um dos problemas que os criativos enfrentam para conseguirem dar ao público algo que seja surpreendente é que consideram o seu repertório de forma subjectiva ou como algo de inovador sem, de facto, agregarem soluções derivadas de associação ou relação daquilo que se conhece apresentada de forma inesperada sem tomar em consideração a natureza do problema que se está a resolver.
Portanto, ter um repertório imagético ou abstracto baseado no que é absorvido através de leitura não garante que o que se vai obter será criativo. A imobilidade criativa é a falta da liberdade intuitiva, lógica, e a falta do casamento da fantasia, imaginação, pensamento e o conhecimento do problema que se pretende resolver.