Design gráfico ou comunicação visual deve cumprir com o objectivo pré-estabelecido. Cada vez mais, vemos em forma de comunicação visual, formas "atractivas" camufladas por peças excêntricas que se destinam a estabelecer uma comunicação entre o emissor e o receptor.
Muitas vezes essas formas são compostas por elementos esotéricos que nada reflectem o objectivo pre-estabelecido, que é estabelecer a comunicação entre ambas partes acima descritas.
É certo que um Design, em si, deve conter a marca do emissor – não nos referimos a marca como logotipo, tal como é vulgarmente associado, deve conter em si a carga simbólica do repertório do destinatário, deve conter elementos que clarifiquem aquilo que se pretende comunicar, deve conter códigos que vão tornar a mensagem compreensível através dos elementos semânticos e/ou por gestalt, e por fim, deve conter elementos que relacionem a mensagem consigo mesma.
O design não permite a polarização de um elemento em detrimento do outro. Todos elementos têm o mesmo nível de importância. O processo de configuração de uma mensagem é caótico, reflectido no seu resultado a ordem ou se quisermos: a simplicidade.