Gritos resultam de algo

Gritos-01 

Nós seres humanos, independentemente da cultura, dos valores e dos princípios, temos o desejo intenso de partilhar ou exteriorizar algo que diz respeito ao que sabemos ou conhecemos para alguém.


Há frases que são possíveis de nos depararmos com elas, actualmente, mais commumente na internet, que associam o grito como um fenômeno relacionado à falta de conteúdo. Entretanto, essas frases são metafórica.


O grito, seja ele qual for, carrega em si uma ressonância interior de quem o emite. Na comunicação visual acontece o mesmo: Quem procura por um designer busca ter deste profissional uma peça que carregue a ideia que pretende promulgar relacionado a um serviço, produto, empresa entre outras necessidades que precisam de um profissional que se dedique na concepção de mensagens visuais que vão ser descodificadas por uma determinada audiência. 


Na maioria dos casos os designers concebem peças compostas por mensagens cujos códigos ou vocabulários visuais impossibilitam a decifração pelo público ou pela audiência que se pretende alcançar. Contudo, isto não significa que o grito não é acompanhado por uma motivação de dizer algo ou informar, e sim que a articulação dos elementos ou vocabulários visuais não conseguiram satisfazer a necessidade. 


Pois bem, é impossível esgotar as possibilidade de articulação criativa dos elementos visuais para transmitir uma ideia eficaz e de forma surpreendente, isto porque cada problema ou necessidade carrega oportunidades que possam gerar soluções que jamais foram resolvidas antes de igual forma, e ainda mais; cada necessidade dá-nos a oportunidade de conceber algo único e que reflecte o outro lado do mundo que não é visível as convenções já estabelecidas.