Coerência formal no design gráfico


Imagine-se uma mangueira. Ela possui várias folhas com as mesmas características na sua estrutura, não obstante ao facto das folhas serem diferentes; quando entramos em contacto com uma folha, seja ela fresca ou seca podemos identificar a que tipo de árvore ela pertence.

Nessa analogia podemos concluir que através das partes é possível compreender o todo. Esse princípio observável na natureza pode ser também encontrado na comunicação visual. Porém, para se alcançar esse objectivo é preciso que se estabeleça parâmetros que vão orientar a construção intencional de um sistema de comunicação onde vão se conceber as partes que as mesmas serão percebidas como um conjunto.

No design gráfico essas noções podem ser percebidas, por exemplo, na extensão de uma identidade visual; ao se ter aquilo que representa uma pessoa ou empresa, neste caso o logo, é necessários que se faça a extensão para criar uma identidade coerente que possa ser percebida como conjunto dela — mesmo na ausência do logo.

A extensão pode incluir a padronização das cores, das fontes tipográfica, das linhas guias, tamanho dos headlines, efeito das imagens, e outros elementos. Estes elementos quando bem estruturados podem ser percebidos mesmo na ausência do logo para quem já tenha previamente entrado em contacto com a identidade.

Podemos concluir que para além da coerência formal ser um meio que ajuda na gestão de tempo – principalmente numa época em que o mercado corre de forma monstruosa, ela ajuda no fácil reconhecimento de uma marca ou evento a que se pretende estabelecer.