Na semana passada partilhamos o artigo sobre Design gráfico – Uma introdução, o mesmo
que contém alguns pontos que servem de base para o entendimento dos motivos
dessas publicações semanais. Recomendo a todos que ainda não tiveram oportunidade
de o ler, que o façam. Pois só assim teremos melhor aproveitamento nos
conteúdos subsequentes.
Antes de aprofundar sobre assuntos que se possam mostrar
complexos mais adiante, é fundamental compreendermos a diferença entre os dois
termos: Design gráfico e Designer gráfico.
Portanto, estes termos têm como origem a língua inglesa e
não são traduzíveis para a língua portuguesa. E foram criados em 1922 pelo
designer gráfico, artista comercial na altura, William Addison Dwiggins para
denominar as actividades que praticava, assim como a si como profissional.
A primeira vista, eles podem sugerir significar mesma
coisa. Mas não significam. Pois o primeiro vai significar um campo de actuação
que se destina a resolução de problemas que envolvem textos e imagens para
comunicar facilmente e de forma objectiva uma mensagem. Sendo que o segundo
termo significa o profissional que actua nesse campo.
De forma simples, quando dizemos Design gráfico; estamos geralmente a referir-nos a um campo de actuação, uma profissão. Assim como no campo da fotografia há um profissional que é denominado fotógrafo. No campo de design gráfico o profissional é denominado design(er) gráfico – acrescenta-se o sufixo “er” que vai se pronunciar dezaina gráfico – em português.